sexta-feira, 31 de julho de 2015

EVIDÊNCIAS INTERNAS E EXTERNAS DA VERACIDADE BÍBLICA

Antes de ver o conteúdo dessa postagem, veja os anteiores para dar maior clareza ao assunto:

Provas bibliográficas da veracidade bíblica

Prova da evidência interna:

Antes de analisarmos, devemos entender que as reivindicações do documento que está sendo analisado devem ser ouvidas e não presumir fraude ou erro, a não ser que o autor se desqualifique por contradições ou deturpação conhecida dos fatos.
Historiadores ressaltam que a capacidade de dizer a verdade ajuda no esforço de determinar a credibilidade, ou seja, a capacidade de falar a verdade está intimamente ligada a proximidade da testemunha aos eventos relatados tanto geograficamente quanto cronologicamente. Vemos em vários locais na Bíblia a preocupação dos autores em reportarem os fatos com a devida pureza (conferir Lucas 1:1-4; 2 Pedro 1:16; 1 João 1:3; João 19:35; Atos 1:3; Atos 4:20 dentre outros).
Ao examinar os relatos dessas testemunhas oculares percebemos que a proximidade dos escritos com os acontecimentos oferecem uma certificação extremamente efetiva. Suas memórias ainda estão bem vivas.
Devido a proximidade dos fatos, as pessoas que foram testemunhas oculares poderiam facilmente desmentir qualquer acontecimento que não tivesse supostamente ocorrido. E os apóstolos confrontam várias vezes os opositores que foram testemunhas oculares (conferir Atos 2:22; Atos 26:24-26). 
Além disso, estudiosos dizem que na época em que os evangelhos foram escritos, havia testemunhas oculares cujo testemunho não poderia ser completamente descartado... isso quer dizer que os evangelhos têm de ser considerados como relatos altamente confiável da vida, morte e ressurreição de Cristo.

Provas de evidências externas:

Temos os escritos de Papias (130 d.c.), Irineu (180 d.c.) e muitos outros já mencionados anteriormente relatam harmonia entre eles mesmos e o novo testamento, além disso vários documentos romanos retratam da crucificação, adoração de Jesus, a ressurreição de Jesus, Jesus como irmão de Tiago e o túmulo vazio. A arqueologia também serve de auxilio externo, pois ela já confirmou inúmeras passagens que foram rejeitadas pelos críticos como não sendo históricas.
Concluindo tudo que vimos, se ainda formos relutantes em afirmar que as escrituras do Novo Testamento não são dignas de credibilidade, você estará preparado para descartar toda a literatura da antiguidade, pois nenhum outro documento dispõe de tamanhas evidências que comprovem sua credibilidade.
Já poderíamos parar por aqui, mas mesmo crendo que as escrituras são escritos dignos de estudo, muitos não concluem diretamente que Cristo é Deus e que ressuscitou dos mortos e que os Apóstolos se enganaram, mas a pergunta logo surge.

Quem morreria por uma mentira? veremos isso na próxima postagem.

Quem morreria por uma mentira?

Deus vos abençoe.

Postado por Francieudes Cabral

sexta-feira, 24 de julho de 2015

PROVAS BIBLIOGRÁFICAS DA VERACIDADE BÍBLICA

Antes de ver o conteúdo dessa postagem, veja os anteriores para dar maior clareza ao assunto:

Devo confiar nos manuscritos do Novo Testamento?

A prova bibliográfica:

A prova bibliográfica examina a transmissão textual pela qual os manuscritos mais antigos nos alcançam. Já que não temos os originais, quão confiáveis são as cópias, quantos manuscritos sobreviveram, quão coerentes e antigos eles são.
Podemos nos maravilhar com a riqueza de cópias do Novo Testamento quando os equiparamos a outros textos como:



A história de Teucídides, com 8 manuscritos e com 1.300 anos após o original;
As guerras Gaulesas, com 10 cópias e mil anos após a morte do autor;
Poética de Aristoteles, 49 cópias e com uma lacuna de 1.400 anos.
A guerra dos Hebreus de Flávio Josefo, com 9 manuscritos com lacunas de, pelo menos, 600 anos.

A quantidade de cópias do Novo Testamento chega a ser embaraçosa. Cerca de 5.600 cópias.  Dentre os manuscritos encontrados no Sinai em 1975, cerca de duzentos mantem completa harmonia com as demais cópias demonstrando ser uma obra com relativa pureza em seu conteúdo. Estudiosos concluem que de 97 a 99% do Novo Testamento podem ser reconstituídos sem deixar qualquer sombra de dúvidas.

Mas o que dizer das variantes bíblicas?

Variante é qualquer ponto no qual os manuscritos apresentem palavras alternativas.
Antes de mais nada devemos reconhecer que, como o Novo Testamento é inigualavelmente superior a qualquer outro escrito antigo, nada mais natural que ele tenha mais variantes que os demais, mesmo assim, em torno de 75% das variantes são diferenças em ortografia que não muda o sentido do texto e a outra grande parte é a de sinônimos utilizados nos manuscritos. Nos sobra apenas 1% que envolve significado de texto. Mesmo esse 1% pode ser exagerado. Vamos ver um exemplo a seguir pra ficar melhor a compreensão.

Em um manuscrito está escrito: Essas coisas vos escrevo para que a nossa alegria seja completa.
Em outro se escreve: Essas coisas vos escrevo para que a vossa alegria seja completa.

Perceba que muda-se o sentido do texto, mas nada que abale alguma base da fé cristão. A resposta de quais verdades teológicas estão em jogo nessas variantes é - nenhuma.

Na próxima postagem daremos continuidade falando das Evidências internas.

Evidências internas e externas da veracidade bíblica

Deus vos abençoe!!!

Postado por Francieudes Cabral

quinta-feira, 16 de julho de 2015

DEVO CONFIAR NOS MANUSCRITOS DO NOVO TESTAMENTO?

Antes de ver o conteúdo dessa postagem, veja os anteriores para dar maior clareza ao assunto:

A ciência e Jesus

Jesus não era louco, nem mentiroso.

Jesus era apenas um grande mestre!!!

Cristo nunca disse que era Deus!!!

Todas as religiões levam a Deus?


Como vimos até agora, o novo testamento é a maior fonte de informações a respeito de Jesus , mas podemos, de fato, crer nele como evidência da morte e ressurreição de Cristo bem como de suas indagações de ser o próprio Deus?
Muitos não dão crédito ao Novo Testamento pelo fato de que ele foi escrito muito tempo depois de Cristo, mas seria isso verídico? Vejamos:
Existem muitos críticos que presumem que a maior parte dos escritos do Novo Testamento foram escrito no final do segundo século, a partir de mitos e lendas, contudo, no século XX, descobertas arqueológicas confirmam a exatidão dos manuscritos do Novo Testamento. Manuscritos em papiros antigos (o manuscrito de Jhon Rylands, por exemplo, de 130 d.c. dentre outros) fizeram ponte entre o tempo de Cristo e manuscritos existentes de datas mais tardias.
Muitos arqueólogos afirmam enfaticamente que nenhum livro do Novo testamento foi escrito após o ano de 80d.c. e muitas pesquisas nos levam a crer que o Novo Testamento tenha sido escrito antes da queda de Jerusalém em 70 d.c.
Mesmo assim, entre o escrito mais tardio e a morte de Cristo já haviam se passado de 40 a 50 anos, não seria tempo suficiente para se criar uma lenda?
Especialistas dizem que não. O acúmulo de folclore entre pessoas de cultura primitiva leva muitas gerações, é um processo gradual, estendido por séculos de tempo.
Acadêmicos concluem que um período de 25 anos (período entre a morte de Cristo e os primeiros escritos foram feitos) é demasiadamente curto para permitir uma corrupção apreciável do conteúdo essencial ou mesmo das palavras específicas de Jesus.
Embora muitos, influenciados pelo livro O Código da Vinci de Dan Brown, falam que vários evangelhos nesse período foram encontrados com aspectos diferentes sobre o mesmo Cristo. O que se sabe é que, enquanto os quatro evangelhos foram escritos no primeiro século, esses outros evangelhos foram escritos entre 120 a 250 d.c., pelo menos três gerações depois de Jesus.
Para se provar a confiabilidade bíblica, vejamos se ela passa nos três princípios básicos da historiografia: A prova bibliográfica, as evidências internas e as evidências externas. 

Veremos cada uma delas nas próximas postagens.

Provas bibliográficas da veracidade Bíblica

Deus vos abençoe!!!

Postado por Francieudes Cabral

sexta-feira, 10 de julho de 2015

A CIÊNCIA PODE PROVAR A EXISTÊNCIA DE JESUS?

Antes de ver o conteúdo dessa postagem, veja os anteriores para dar mais clareza ao assunto:





Muitos questionam se a morte e ressureição de Cristo podem ser provadas cientificamente e, antes que nós venhamos a analisar qualquer coisa, posso adiantar a resposta.

NÃO. A resposta é não. Não se pode comprovar cientificamente a morte e ressurreição de Jesus. Então, antes que se possa jogar pra trás todas as evidências que foram vistas até agora, vejamos mais um pouco do que se trata essa evidência científica que tantos papagaiam sem conhecimento.

Análise científica é tudo aquilo que pode ser testado em laboratório, mas só serve para experimentos que podem ser repetidos nas mesmas condições. 

Se o método científico fosse o único método para se testar alguma coisa, não poderíamos saber se Napoleão existiu, nem mesmo poderíamos provar o que comemos ontem.

Um método que pode ser usado nesse contexto histórico é o método histórico-legal, que se baseia em demonstrar que algo é fato.

A prova histórico-legal depende de três tipos de testemunho: o testemunho oral, o testemunho escrito e exibição de objetos comprovantes. Se quisermos examinar a veracidade de um evento histórico, devemos olhar para o método histórico-legal e não pelo científico.

Até agora, nós examinamos o que a bíblia diz a respeito de Jesus, vimos que, através dos documentos canônicos, podemos concluir que os apóstolos e discípulos criam ser Jesus o messias, o próprio Jesus se intitulava Senhor e Deus e os pais da igreja confirmam isso antes do concílio de Nicéia que veio para consolidar algo que já estava definido. 

Se parássemos por aqui já teríamos argumentos suficientes. Se você crê que a Bíblia é a palavra de Deus, fique a vontade pra ler o restante das informações apenas como complemento. A pergunta que fica logo a frente é para os que ainda têm dúvida sobre a veracidade bíblica.

Porque devo confiar nos manuscritos do Novo Testamento? Veremos na próxima postagem.

Devo confiar nos manuscritos do Novo Testamento?

Deus vos abençoe!!!!

postado por Francieudes Cabral              

sexta-feira, 3 de julho de 2015

SE JESUS NÃO É LOUCO, NEM MENTIROSO. QUEM ELE ERA?

Antes de ver essa postagem vejam as postagens anteriores para dar mais clareza ao assunto:


Em meio as discussões que vemos pela mídia, muitas pessoas querem um Cristo do seu jeito, da sua forma, recentemente, vi um texto de Gregório Duvivier em que ele se intitula Jesus e dá algumas "informações" que a teologia e a igreja que tem as escrituras a milênios até agora não sabiam. logicamente ele não leu a Bíblia para escrever seu artigo, partiu de uma ótica do "Jesus que ele quer que seja real", esse não é o foco. Esse assunto do texto do Duvivier será tratado (ou não) posteriormente em uma postagem única. O fato é que Jesus só pode ser visto pelo que as escrituras , que são a única fonte digna, dizem sobre Ele. então pela conclusão lógica vista até agora temos uma única alternativa:

Jesus é o Senhor:

Apesar de chegarmos a conclusão lógica, baseada nos textos bíblicos (trataremos dos textos bíblicos posteriormente), muitos se baseiam em relatos de que Jesus Deus teria sido criado por Constantino no concílio de Nicéia (325 D.C.). 

Mas antes desse concílio os cristãos em geral já criam na divindade de Cristo.

“Deus encarnado... o próprio Deus surgido em forma de homem” Inácio de Antioquia (100 d.c.)

“Sendo Ele o primogênito de Deus, verbo de Deus, sendo Ele mesmo Deus.” Justino o mártir (100-165 d.c.).

Fora o testemunho dos próprios escritos bíblicos escritos no primeiro século.

Além dos textos cristãos temos textos não cristãos.

“Eles se reuniam regularmente antes da madrugada em dia fixo para entoar versos em honra a Cristo como se ele fosse um Deus” Governador romano Plínio, o jovem ( 112 d.c.)

Com base nessas evidências não podemos crer em Cristo como um homem com grande moral ou um profeta. A conclusão clara que podemos chegar é de que Ele era Deus.

Até agora vimos evidências extraídas de fonte históricas como o novo testamento, escritos cristãos e não cristãos, mas e a ciência? O que ela tem a dizer sobre Jesus?  Veremos na próxima postagem.

A ciência e Jesus

Deus vos abençoe!!!!

postado por Francieudes Cabral



quinta-feira, 2 de julho de 2015

REDUZIR?




Na madrugada desta quinta-feira, dia 02 de Julho de 2015, foi aprovado na Câmara Federal a proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal para crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. A aprovação se deu com 323 votos favoráveis, 155 contra e 2 abstenções. O texto ainda precisa ser votado em um segundo turno antes de seguir para o Senado.

Mas diante dessa proposta tão debatida em plenário e na boca da população brasileira, tenho alguns argumentos que possam ser incluídos dentre desse debate:

1. Essa medida NÃO É A SOLUÇÃO! A saída para a redução carcerária, da criminalidade tão aterrorizante e constante em nosso país se dá pela educação. Um povo educado, não somente nas ciências, mas em moralidade e civilidade, pode almejar uma sociedade mais justa e pacífica.

2. Essa medida É URGENTE! Mesmo entendendo que a educação seja uma alternativa, quiçá a única em uma cosmovisão humana, a redução da maioridade penal em nosso país se faz em caráter de urgência. Quantos adolescentes não tem entrado no mundo do crime e feito atrocidades em pais e mães de famílias e o Estado em nada consegue fazer? O Estado não consegue socializar novamente este pequeno infrator e o mesmo volta para a sociedade não temendo as penalidades aferidas a ele por saber que está sujeito a uma lei fraca. A educação precisa de tempo, e enquanto isso gente tem sido morta por menores de 18 anos.

3. Mudança URGENTE NA EDUCAÇÃO! Nossas escolas fazem tempo que não colaboram na formação de bons cidadãos. Temos uma educação sucateada, onde o que mais importa são os números e não a qualidade da mesma. Alunos que terminam seus estudos, se tornam pais de família e por falta de instrução educacional, dentro de casa e na escola, são colaboradores da carência de nossa sociedade.

4. O Estado é MINISTRO DE DEUS! Quando lemos Romanos 13. 1-7 enxergamos Paulo argumentando a favor do respeito à lei e às autoridades. Todo ser humano deve estar sujeito às autoridades superiores porque está foram ordenadas por Deus (v. 1); o Estado não é motivo de temor para os que fazem o bem, mas para quem pratica o mal (v. 3) e o Estado é ministro de Deus e vingador em ira contra aquele que pratica o mal (v. 4). Sendo assim, aquele que pratica atos de atrocidades e que já possuem deveres dentro da sociedade deve ser punido como forma pedagógica para os que praticam e inibição para os que ainda não praticaram.

Penso assim, e espero em Deus ver a nossa sociedade brasileira mais justa e correta, cumprindo os direitos e os deveres de todos.


Valdemar Campielo